Carboidratos simples e complexo: qual a diferença?

quinta-feira, junho 15, 2017 Carlinha Fernandes 0 Comments



Nutricionista explica as indicações para o consumo de ambos os grupos deste nutriente


Diferentes tipos de pães, macarrão, biscoitos, bolos e diversos outros alimentos são fonte de carboidrato. Este é um nutriente que deve fazer parte da alimentação diária pela sua eficiência em fornecer a energia necessária aos processos metabólicos, responsáveis pela manutenção da saúde. Mas você sabia que existem carboidratos simples e complexos?
De acordo com Vanderli Marchiori, consultora em nutrição da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (ABITRIGO), a principal diferença entre esses dois grupos é o tempo metabólico gasto para transforma-los em glicose, para depois serem liberados à corrente sanguínea. Entenda:
Carboidrato simples
Facilmente absorvido pelo organismo, fornece energia quase que imediatamente após a ingestão. É indicado o consumo antes da prática de atividades físicas ou esportes radicais, mas principalmente para atletas que precisam de explosão e velocidade nas competições.
Exemplos:
Farinha de trigo refinada e seus derivados; açúcar de mesa; arroz branco; banana; bebidas açucaradas; biscoitos (secos ou recheados); bolos não integrais; cereais matinais; chocolate ao leite ou branco; doces caseiros; geleia de frutas; refrigerante; sorvete industrializado; suco de frutas em geral, entre outros.
Carboidrato complexo
Possui estrutura de amido muito mais difícil de ser metabolizada, quebrada e digerida. Por concentrar mais fibras em sua composição, este tipo de carboidrato demora de 30 a 40 minutos para aumentar os níveis de glicose no sangue.
Exemplos:
Farinhas integrais; macarrão Integral; pão Integral; abóbora; mandioca; aveia; batata doce; brócolis; couve flor; linhaça; grão de bico; soja em grãos; trigo em grãos ou partido; quinoa, entre outros.
Vanderli pontua que não existe carboidrato ruim que deve ser eliminado das refeições. De acordo com a especialista, apenas portadores de doenças específicas ou intolerâncias comprovadas a determinados ingredientes devem seguir algumas restrições. As demais devem optar por uma alimentação composta por todos os grupos alimentares (proteína, carboidrato e gordura), mas em porções adequadas às suas necessidades, ou seja, equilibrada. De todo modo, “o mais recomendado para o dia-a-dia é dar preferências para o grupo dos complexos. Devido sua absorção ser mais lenta, a sensação de saciedade é maior. Mas, tudo depende do estilo de vida de cada um”, explica.
Para mais informações sobre como compor um cardápio ideal, acesse goo.gl/1KBUu5. Fique atento, também, aos riscos à saúde provocados pelas “dietas da moda”. Saiba mais em goo.gl/XiagtI.

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